Brasil cria 2,2 milhões de empregos com carteira assinada em 15 meses

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Em março, saldo foi de 244 mil postos, o segundo melhor resultado da série histórica desde 2002. País chega a 46 milhões de pessoas atuando em vagas formais, maior número já registrado

Da Secretaria de Comunicação (Secom), compartilhado de Construir Resistência




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No primeiro trimestre de 2024, já são quase 720 mil novas vagas formais de trabalho no país. Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Com um cenário econômico positivo, marcado por juros e inflação controlada, investimentos federais em obras de infraestrutura, setor automobilístico em crescimento, atividade turística em expansão, o Brasil registrou em março de 2024 um novo aumento na criação de empregos com carteira assinada e chegou a um recorde de seu estoque formal de emprego.

Estamos felizes com esse panorama que estamos apresentando, colhido nesses três meses de 2024, nos 15 meses de governo e no cenário de futuro. Temos uma janela de oportunidade no processo de reindustrialização do país, com anúncios recordes de investimento como resultado de medidas de política, seja econômica, fiscal, tributária, de relações internacionais, para abrir ao país novos mercados”

Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego

O terceiro mês de 2024 foi marcado pela geração de 244.315 postos formais. Com isso, em 15 meses, de janeiro de 2023 a março de 2024, quase 2,2 milhões de empregos formais foram criados no Brasil, dos quais 1,64 milhão abertos nos últimos 12 meses. Um outro desdobramento é que o país chegou a um total de 46 milhões de pessoas atuando com carteira assinada, o maior estoque de toda a série histórica. Os dados do Novo Caged foram apresentados nesta terça, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

» Dados do Caged por estado em março de 2024

“Estamos felizes com esse panorama que estamos apresentando, colhido nesses três meses de 2024, nos 15 meses de governo e no cenário de futuro. Temos uma janela de oportunidade no processo de reindustrialização do país, com anúncios recordes de investimento como resultado de medidas de política, seja econômica, fiscal, tributária, de relações internacionais, para abrir ao país novos mercados”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. “Há um conjunto de ações planejadas que têm gerado oportunidades, aliado à valorização do salário mínimo, à isenção do Imposto de Renda para até dois salários mínimos. Tudo isso leva ao crescimento”, completou.

SÉRIE HISTÓRICA – Os dados de março de 2023 são os segundos melhores da série história do Caged e Novo Caged para o mês, desde 2002. Perde apenas para março de 2010, quando foram criadas 266 mil vagas.

Os mais de 244 mil empregos formais registrados em março representam um aumento de 49,1 mil empregos em relação aos números de março de 2023, quando o balanço ficou positivo em 195,1 mil postos. No acumulado dos três primeiros meses de 2024, o Brasil somou 719.033 novos empregos com carteira assinada, 34% a mais em relação ao mesmo período de 2023, quando houve 536 mil novos postos no primeiro trimestre.

ESTOQUE RECORDE – O Brasil registrou em março um estoque de trabalho com carteira assinada de 46,23 milhões de pessoas. Trata-se do maior número da história do país. Em março de 2023, o estoque brasileiro era de 44,58 milhões de trabalhadores.

GRUPAMENTOS – Quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos em março. O setor que mais gerou empregos foi o de serviços, com 148.722 vagas, seguido do comércio (37.493), da indústria (35.886) e construção (28.666). Somente o setor da agropecuária ficou negativo, com perda de 6.457 postos de trabalho.

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Principais dados de emprego com carteira assinada no Brasil em março de 2024

REGIÕES – As cinco regiões do país registraram saldo positivo. A Região Sudeste foi o destaque, tendo criado 148.304 novos postos formais. O Sul aparece na sequência, com 42.240, seguido pelo Centro-Oeste, com 28.047; pelo Nordeste, com 16.037; e pelo Norte, onde foram abertos 9.670 novos empregos com carteira assinada.

TRIMESTRE – No acumulado de janeiro a março de 2024, os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O maior crescimento foi no setor de Serviços, com 419.286 postos formais, um total de 58,3% do saldo. O destaque ficou para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 179.470 vagas e para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que criaram 143.050 novos postos.

A Indústria apresentou saldo de 155.461 postos, com destaque para a fabricação de veículos automotores (13.605) e de produtos alimentícios (13.540). O setor da Construção gerou 109.911 vagas, com elevações na construção de edifícios (45.630) e obras de infraestrutura (27.286). A Agropecuária também apresentou saldo positivo no trimestre, com 19.278 postos de trabalho, com destaques para o cultivo de maçã (6.122) e de soja (5.181). Já o Comércio mostrou recuperação em março, alcançando resultado positivo pela primeira vez no ano, com acúmulo de 15.091 postos.

ESTADOS – Das 27 unidades da Federação, 25 apresentaram saldo positivo na geração de empregos em março. Cinco estados se destacaram por abrir mais de 15 mil novos postos. São Paulo lidera a lista, com 76.941 novos empregos com carteira assinada no mês. Em seguida aparecem Minas Gerais (40.796), Rio de Janeiro (24.466), Paraná (17.858) e Goiás (15.742). Apenas Alagoas (-9.589) e Sergipe (-1.875) fecharam março com balanço negativo. No acumulado do primeiro trimestre, o maior saldo foi registrado em São Paulo (213.503). Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 88.359 vagas. O Paraná vem em terceiro, com a criação de 69.618 postos em janeiro, fevereiro e março de 2024.

GRUPOS POPULACIONAIS – Em março, o saldo ficou positivo para mulheres (124.483) e para homens (119.832). No que se refere à População com Deficiência, o saldo foi positivo, com geração de 558 postos de trabalho. No quesito cor, o saldo foi positivo para pardos (220.547), brancos (138.032) e pretos (44.491), ficando negativo para amarelos (-2.793) e indígenas (-1.946).

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